A classe média (entrante) na Internet em tempos de crise

Ao procurar por estatísticas relacionadas à Internet no ano de 2008, encontrei boas informações em órgãos especializados, como o Ibope/NetRatings e instituições normativas da Internet brasileira (cetic.br, cgi.br, entre outros). Além disso, encontrei alguns artigos bem interessantes, e um em especial me chamou a atenção, que tratava sobre a significante entrada da classe C nas estatísticas de 2008.

Fábio Costa, gestor de marketing da Rapi10 Viagens Online, empresa especializada na venda de passagens aéreas, passou uma mensagem bem interessante através de seu artigo intitulado "Novo consumidor, novas vitrines".

O artigo aborda, de forma clara e muito inteligente, como e porque esse novo entrante de mercado impactou signitivamente nas estatísticas de 2008. Fábio comenta sobre o constante progresso da classe média brasileira, por intermédio do que o autor chama de "desdobramentos sócio-econômicos" por qual passou o nosso país no último ano, e comenta também o incrível número de 24 milhões de usuários residenciais.
"O novo momento do comércio, que se destaca por ofertas de produtos quase infinitas, preços geralmente atraentes e formas de pagamento que encantam os olhos de quem 'clica' - foi impulsionado por diversos fatores, como programas de inclusão digital, investimento de informática em escolas públicas, barateamento de banda larga, aumento do índice de trabalhadores formais e, principalmente, acesso ao crédito pessoal. Este último aumentou também a venda de computadores domiciliares ao público de baixa renda, popularizando o comércio eletrônico"
A classe C apresenta significativo crescimento nessas estatísticas, principalmente pelas facilidades em adquirir um computador e outros acontecimentos que estão facilitando a inclusão digital.

Na minha opinião, não acredito que o número de Internautas brasileiros, principalmente da classe C, irá cair esse ano, mas que talvez a crise desacelere a entrada de outras classes nesse meio. É fato que o período de crise irá influenciar o desinvestimento. É um bom momento para que as empresas que operam quase que 100% online reavaliarem suas estratégias e inovem. É uma chance também para empresas que ainda não possuem domínio de suas métricas online passarem a se preocupar com isso.

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